EMAGRECER É ATITUDE!

Criamos este Blog para você que já está cansada (o) de fazer regimes para EMAGRECER e procura algo diferente. Compartilhe esse espaço conosco, siga-nos, comente e decida pelo EMAGRECIMENTO COM ATITUDE.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Aceitar-se?

Isso mesmo que você leu neste titulo.
Para emagrecer, você precisa primeiro aprender a aceitar seu corpo. Ele é seu bem maior, quantas tarefas ele executa, te leva a todos os lugares, nunca  te abandona, portanto merece respeito.
Para amar e respeitar seu corpo, você precisa também gostar de si, precisa ser seu melhor amigo.
Afinal, quem o alimenta, coloca para dormir, controla sua vida?
"VOCÊ"
 Portanto o controle e seu.
Quando se é motivado a cuidar-se, respeitar-se,  apoio e respeito dos que estão a sua volta virão lhe acompanhar.
Para ser seu melhor amigo, é preciso três atitudes:

1- ACEITAR - SE
2 - ENCONTRAR SUA MAIS PROFUNDA MOTIVAÇÃO
3 - CRIAR UM DIÁRIO ONDE EXPRESSE SEUS SENTIMENTOS   

pense nisso,
Márcia Cabrera

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

As Sete Qualidades


Exercite suas sete qualidades essenciais para que você se mantenha no forte desejo de emagrecer
DETERMINAÇÃO
 FIRMEZA
INTENSIDADE
CONCENTRAÇÃO
CONFIANÇA
PERSISTÊNCIA
CONTROLE
Assim, você vai comer, dormir e respirar emagrecimento!


terça-feira, 15 de outubro de 2013

VIVER!!!

Viver é fazer correções,    

ou ser corrigido pela própria vida.

Erros não são perda de tempo. Se você aprender alguma coisa, nem que seja ter paciência até as coisas melhorarem, já valeu!!
Boa semana!
bjs
Márcia Cabrera

terça-feira, 1 de outubro de 2013


Enquanto você se esforça para compreender seus motivos inconscientes que causam a obesidade instalada, vá rompendo velhos hábitos alimentares.
As duas coisas são compatíveis e podem acontecer juntas.

Embora seja essencial compreender a própria vida emocional, é importante também criar estratégias flexíveis para enfrentar as emoções negativas. Por exemplo, quando sentir que está deprimido, ansioso ou com conflitos, expresse isso pintando ou desenhando o que sente, ao invés de comer.

Pense nisso

Márcia Cabrera

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Não desista

"Quando somos abandonados pelo mundo a solidão é superável,
Quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável."
Augusto Cury
Retome.
Bj
Rute Helena



segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Qualidade de vida

Boa noite!
Estava estudando para uma apresentação e encontrei um material super interessante sobre o Pensamento, fiquei com muita vontade de compartilhar aqui com vocês.

Diz respeito a escolher os pensamentos que te levem em direção aos seus propósitos:


“Meu compromisso é com minha segurança emocional.”

Durante o processo de emagrecimento, este deveria ser nosso norte, afinal as deslizadas,
compulsões acontecem quando nos desequilibramos emocionalmente.
Algumas pessoas são agressivas, nos ferem com meias palavras, indiretas, isso pode nos tirar do caminho. Como prosseguir? existe um segredo: compreender .
pense a respeito desta frase:

“Por detrás de uma pessoa que fere
 há sempre uma pessoa ferida”

(existe ali uma pessoa infeliz, angustiada, ninguém agride o outro sem antes se agredir.)
 
Desta forma será mais fácil lidar com os conflitos e colocar o foco em nossa qualidade de vida, alguns pontos importantes:
   - ser autor do próprio destino (não ser vítima).
   - contemplar o belo .
   - Libertar a criatividade.
  - sono reparador(como anda a qualidade do seu sono?)

Há pessoas que se perturbam com ideias fixas de conteúdo negativo.
vivem dizendo que não conseguem emagrecer, que não conseguem de jeito nenhum,
que é difícil, que está desanimada!
 Como fazer para mudar essa situação e os resultados?
sair deste ciclo vicioso, ou seja, exercer liderança: confrontando, criticando e reciclando.

A próxima vez que vier esses pensamentos, não deixe tomar conta!
diga: posso sim emagrecer!, consigo sim! desanimei, animo novamente!
Desta forma não ficará se sentindo vítima e as coisas mudarão para melhor, com certeza!
Estará aprendendo a administrar de forma suave, serena e prazerosa esse processo de emagrecimento.
 *material extraído do podcast
Qualidade de vida (estresse)
Dr. Augusto Cury (médico, psiquiatra e escritor)

 
(Emagrecer é atitude).
bjs!
Rute Helena




segunda-feira, 27 de maio de 2013

EMAGRECER É ATITUDE: Quer emagrecer? Coma quando estiver sentada

EMAGRECER É ATITUDE: Quer emagrecer? Coma quando estiver sentada: As coisas que como quando estou em pé geralmente são aquelas que não comeria sentada, que só matam a vontade de beliscar. Se como um peda...

Quer emagrecer? Coma quando estiver sentada


As coisas que como quando estou em pé geralmente são aquelas que não comeria sentada, que só matam a vontade de beliscar.
Se como um pedaço de bolo de chocolate quando estou em pé, posso engolir o bolo, comer correndo, esquecer que comi.
 Sentar significa decidir comer.
Se como quando estou em pé, como sem decidir que vou comer. Como tão depressa que nem percebo o que estou fazendo. O resultado, porém, é que não me sinto satisfeita.

 O ato de sentar significa que você reconhece que está comendo e que decidiu dar a si mesma permissão para isso.

 - Quando você se dá permissão, pode ir devagar, sentir o sabor da comida, decidir quanto mais quer comer.
 - Quando você come e tenta fazer isso sem chamar sua própria atenção, parece uma corrida, um desafio. 
Quanto posso enfiar na boca antes que minha atenção me pare?
 A resposta é: muita coisa.

Que tipo de comida você ingere quando está em pé?
Existe alguma situação ou emoção específica que a levem a comer quando está em pé?
Você gosta de comer em pé?


Na próxima semana, toda vez que perceber que está comendo em pé:

Sente-se

Onde quer que esteja. Se estiver na frente da geladeira, sente-se com a porta aberta. Se estiver diante da pia ou na frente da TV, sente-se. Se estiver no escritório, sente-se em uma cadeira. Sente-se e então repare se há alguma mudança na maneira como percebe o que está fazendo. Repare se há alguma mudança na vontade de comer rapidamente ou antes de perceber o que está fazendo,
• Anote, Responda às seguintes perguntas:

 O que estava acontecendo antes de eu começar a comer?
 Por que é tão bom comer de pé?

fonte: Liberte-se da Fome Emocional

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Desculpe, o que foi que você disse?




Estamos todas familiarizadas com a sensação de estar em algum lugar, mas não estar lá de verdade, tipo:
 "Desculpe, o que foi que você disse?"
 A necessidade de ter que repetir algo ou pedir para que repitam é porque não estávamos presentes
 A conversa ou o acontecimento existiram, mas como nossa atenção não estava presente, não aconteceu para nós, em nós.
Quando você está comendo e sua mente está em outro lugar, você termina a refeição, mas não parece que comeu.
Mas a pessoa que compra, se move e coloca comida na boca, comeu.
A pessoa que se olha no espelho, que não cabe nas roupas, se desespera com o corpo — o seu — comeu sim.
Esse ser é você, que engorda sem que ninguém consiga entender por que, come tão pouco nas refeições.


Eis uma lista com algumas regras para manter sua atenção voltada para o que estiver comendo:


1. Coma na frente de amigos, marido, pais, filhos, colegas.
2. Coma quando estiver sentada.
3. Coma sem distrações — rádio, TV, jornais, livros ou música alta
4. Quando comer, faça-o no ambiente mais acolhedor que puder criar.
5. Quando comer, evite conversas que mexam com suas emoções.

Texto tirado do livro : Liberte-se da fome emocional (Geneen Roth)

quinta-feira, 7 de março de 2013

 
Claudinha, minha aluna das reuniões de domingo, recebeu o diploma de magra
autêntica, eliminou 13,3 kg. Com a autorização dela, compartilho o
e mail que me enviou com as fotos:
 
Aproveito para agradecer por tudo! Suas palestras foram fundamentais, imprescindíveis pra mim, desde o começo. A Meta Real não me ajudou apenas a emagrecer e reeducar hábitos - o que já seria fantástico! Pra mim, seguir o programa da Meta Real funcionou quase como uma terapia, me ajudou muito num momento difícil de superação de problemas. Você é uma orientadora muito especial, dá pra perceber o amor com que dá as palestras, sua torcida por cada um dos alunos, os toques muito sutis (mas eficazes) que consegue incluir nos temas da semana, a força e incentivo nos nossos momentos delicados.
Que bom que eu me permiti vivenciar todos esses momentos!
Agora, orai e vigiai, né?
Grande beijo,
Claudia

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O impossível não é um fato, é uma opinião.

Esta semana comemoramos 50 kg eliminados!
Prova de dicipli
 
na, amor próprio, garra e sair da área de conforto e constatar
ao final do processo que zona de conforto não é confortável.
 
Eis o depoimento de Maria Clara:
De 110 a 60 quilos
Sexta dia 15/02/2013 foi um dia muito especial p/ mim, alcancei minha meta sou uma magra autêntica, eliminei da minha vida 50 quilos de medo angustia,solidão e falta de amor proprio, ficou p/ tras a Maria Clara boazinha (para os outros), a que era motivo de piadas e que tinha muitos apelidos como chupeta de baleia, a que queb...rava as cadeiras no serviço, a que certa comprou um vestido achando q estava linda e q seu marido rindo disse q parecia uma capa de butijão de gás, que entrava em uma loja e sai chorando pq não encontrou nada q servia ou pelo desprezo das vendedoras.Depois de muitas dietas, remédios chás milagrosos....conheci a Meta Real aí foi surgindo uma nova Maria Clara , a que se ama, se gosta ,se coloca na escala de prioridades,q agora tem personalidade que aprendeu a conhecer e respeitar seu corpo.
Nesse periodo do meu emagrecimento tive dificuldades, pertubações, dividas etc...gente eu não tenho uma família de comercial de margarina ,não tenho uma conta bancaria q me dar sosseo financeiro,não tenho uma empregada q me ajude a fazer o serviço de casa qd chego cansada do trabalho em fim o q quero dizer é que mesmo com tds as barreiras q a vida tem aprendir c/ as palestrasq se agradar c/ comida não irá resolver os problemas q se largar não irá fazer as pessoas te valorizar.Na Meta Real eu me reconhecir e fui apresentada as causas q me levou a obesidade morbida e agora sei lidar c/ elas.Tenho uma família linda q eu amo que antes eu vivia para eles ,agora eu vivo com eles.Hj tenho metas e objetivos planejo caminhos p/ alcançalos , mudei meu foco antes era : Será que vou conseguir? agora é: Eu vou conseguir.
Agradeço a tds que tiveram comigo nesse processo a minha querida orientadora Rute Helena q sempre celebrou comigo cada quilo eliminado, com quem eu aprendir muito e q com suas paletras da Meta Real me apresentou essa nova Maria Clara que trabalha, chega em casa cuida dos filhos marido e que se cuida e se valoriza .
Beijos e obrigado a todos.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Ser magro?


Pense que, para emagrecer e se manter magro, você não poderá voltar aos seus antigos hábitos que foram responsáveis pelos quilos a mais.
NOVOS HÁBITOS
O hábito de comer devagar, mastigando bem, deverá acompanhá-lo pelo resto da vida. 
Antes de querer comer mais, pergunte-se se realmente, quer comer mais.
Tome um pouco de água e fique em pé!
Em alimentação, o básico são 3 refeições equilibradas e balanceadas, talvez uma quarta (simples) 
Seja justo consigo mesmo:
 não poupe o básico para não ter que encher de acessórios.
Se você quiser, poderá continuar, com segurança, 
alimentar-se adequadamente. 
Só depende de VOCÊ 

bjs
Márcia Cabrera

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Não tema o fracasso


Todos os que alcançaram sucesso - e eu me incluo nesse grupo - fracassaram em algum momento.


Se você não fracassou, é porque ainda não se esforçou o bastante.


O segredo é ver o fracasso como uma oportunidade de aprender , uma chance para refletir sobre o que deu errado e o que você pode fazer para melhorar os resultados da próxima vez.

Assuma a responsabilidade por suas ações!!!

Márcia Cabrera

domingo, 6 de janeiro de 2013

Bom início de ano!

Olá queridos leitores! como foi o Natal ? como está o início de ano?
E a escala de prioridades para 2013? em que lugar você se colocou?
Viajei bastante, descansei, li bastante e estou com várias coisas legais para compartilhar
com vocês! Faz falta  o note e um sinal de internet bom nessas viagens!
Quero compartilhar um texto sobre Relacionamento que recebi e achei demais!
aí vai, é longo mas quando começamos a ler deixamos de perceber.
bjinhos!
cuide-se bem!


 

Eternas são as nuvens - texto foi recorde de comentários nas redes sociais

Os relacionamentos acabam, mas tudo o que você viveu com a outra pessoa, não. E para onde vai esse acervo afetivo?

Publicado em 28/11/2012Hilda Lucas - Edição: MdeMulher

Conteúdo do site LOLA

 

O weCloud guarda o acervo afetivo, numa nuvem etérea que armazena o sumo da absoluta intimidade que vocês tiveram

Foto: Getty Images

 

Para onde vai tudo que se vive? Para onde vai a mágica de certos instantes? A comunhão que se viveu, a cumplicidade de dividir tempo, espaço, experiências inaugurais? Para onde vão o carinho, a parceria, a entrega? Para onde vai o conhecimento, pessoal e intransferível, que se tinha do outro? Para onde vai o que só vocês viram e experimentaram: o nascimento de um filho, a morte de um amigo, a notícia daquele emprego, o assalto, a compra da casa, o diagnóstico ameaçador, a noite no acampamento, aquele show em Londres? Para onde vai a consciência que você tinha, de, com apenas um olhar, saber se ele estava feliz, deprimido ou ansioso? Para onde vai a absoluta intimidade que se teve com o outro?

 

Acredito que isso tudo fica em algum lugar interno, como um site, uma espécie de nuvem onde armazenamos tudo o que vivemos. Tão reais e etéreos como o iCloud, temos os nossos weClouds, que podemos acessar ou que nos acessa, algo que fica preservado, e que, mais do que nos fazer lembrar coisas, nos acolhe e ratifica. O weCloud guarda o essencial, o que ficou depois da ruptura, da tempestade, o rescaldo de um tempo, um a dois permanente, que sobrevive aos acordos rompidos, às bênçãos desfeitas, às juras esquecidas. No weCloud, ficam o sumo, o substrato, a força do projeto um dia compartilhado. No weCloud, ficam o afeto espontâneo, o registro das intenções sinceras, da vontade de acertar e de tudo o que foi verdadeiro.

 

Os relacionamentos podem acabar, mas não o vivido. Não se trata de memória, nem de “detalhes tão pequenos de nós dois”. Não se trata de viver no passado, nem de não aceitar os fatos. Não se trata de sublimar dores e porradas ou se refugiar num mundo alegrinho de autoajuda e negação. Não se trata de dourar a pílula e contar para si uma história diferente. Trata-se de vida bem vivida que não pode nem deve ser perdida. Tudo o que vivemos e sentimos vira acervo, fonte, ferramenta; é nosso para sempre.

 

Quando estamos com alguém, somos, em alguma instância, uma pessoa única, que só aquele companheiro conhece. Maria é para João uma Maria que ela nunca será para Pedro, que é um Pedro para Maria, que nunca será o mesmo para Ana. Maria poderá ser muito mais feliz com Pedro do que com João, mas ela terá sempre sido a Maria do João e haverá sempre um lugar onde Maria e João se reconhecerão, mesmo que nunca mais se encontrem.

 

Somos o que vivemos, e não podemos abrir mão disso. É fundamental que cuidemos da nossa história, que saibamos acolher nossas experiências com generosidade e entendamos que certas vivências, emoções e descobertas foram únicas e estarão sempre produzindo algum efeito em nós.

 

Todo fim de relacionamento pede tempo. Tempo para o luto, para a saudade, para a cura, para o distanciamento, para a neutralidade, para o recomeço. Existe um caminho a percorrer que vai do fundo do poço ao fórum, do desespero ao terapeuta, da perplexidade à aceitação, do abandono à libertação. Há que fazer faxinas: roupas, livros, fotos, palavras mal ditas, mágoas, decepções. Há que separar papéis, propriedades, planos, sonhos. Há que separar, acima de tudo, o trigo do joio, o passado do futuro, o extinto do eterno. Há que guardar as coisas que não cabem em malas nem cofres, aquilo que não se quantifica nem se elenca em formais de partilha e declarações de renda. Há que “amar o perdido”.

 

Só quem tem passado tem futuro. Escolher a bagagem que se carrega é decisivo para seguir adiante. Entre fardo e combustível, asas e correntes, você decide. Entre salvar e deletar, você decide. Conjugar sem medo o pretérito imperfeito para viver o futuro do presente.

 

Depois de um tempo, as dores passam... Sim, elas se cansam de nós e, se somos saudáveis, nos cansamos delas também, seguimos em frente, voltamos para nós mesmas, dispensando o que não nos serve mais, garimpando minúsculas preciosidades, recolhendo luminosidades, cheias de preguiça de sofrer, prontas para recomeçar, de novo, mais uma vez. Um belo dia você se pega pensando naquele “nós”, que deixou de existir, sem a fisgada de saudade, nem ressentimento, nem raiva. Você pensa com serenidade. Você pensa não mais no “ex”, mas no companheiro de vida: sai o “ex”, fica o amigo.

 

É quando você o abraça no velório do pai e sabe como ele está se sentindo e ele também sabe que você sabe como ele se sente, e isso é muito íntimo e confortante e está lá, na tal nuvem, para sempre.

 

É quando você recupera em DVD seus filmes em Super 8 e fitas em VHS, com todas as fases e faces queridas da sua vida, e faz uma cópia para ele, porque sabe que aquilo tudo é parte da vida dele também, e você se sente grata por compartilhar.

 

É quando você recebe um presente sem cartão: um disco de vinil de um show que você foi com um certo namorado. Pronto, lá está o para sempre: os anos 70, a avidez de descortinar o mundo, a larica, a revolução, o incrível mundo das primeiras vezes, compartilhado com entrega einocência. O cartão é desnecessário, pois só você e ele sabem quem vocês eram naquele dia-tempo e o que significou estar ali naquele concerto de rock.

 

É quando você encontra numa caixa esquecida rolhas de champanhe e sementes de romã, que fazem você lembrar quem você era e como você se sentia quando estava totalmente apaixonada por aquele cara na Itália.

 

É quando você escreve um livro sobre maternidade e manda em primeira mão para o pai dos seus filhos, porque ninguém mais do que ele sabe como você ficava quando estava grávida, pois só ele viu seu estado de graça e, talvez, antes mesmo de você, ele viu você virar mãe.

 

Lá estão vocês, no weCloud, sócios de experiências transformadoras, parceiros de sonhos, realizados ou não, amigos que cresceram juntos, cúmplices dos pequenos crimes contra o amor, vítimas dos mesmos desgastes da convivência, ungidos por bênçãos comuns, coautores e personagens do mesmo livro.

 

Maria não é mais a mesma que foi com João, mas, para ser a Maria que está com Pedro, ela teve que ser a Maria do João, e João, para ser o companheiro de Ana, teve que ser antes o de Maria. Somos o que nascemos e o que escolhemos viver, somos o que ganhamos, o que perdemos, o que boicotamos e o que nunca alcançamos.

 

É muito libertador fazer as pazes com nossa história. Do que nos serve ter rombos na linha do tempo? Negar, bloquear, tornar inacessíveis as lembranças, impossibilitar um resgate saudável do vivido? Do que nos serve chamar ex-companheiros de falecidos ou equívocos? É injusto conosco. É empobrecedor. Temos essa mania de achar que só o que dura para sempre é um sucesso. Durabilidade nunca foi sinônimo de segurança, assim como o efêmero não é sinônimo de fracasso. Uma jaula é segura e nem por isso um lugar feliz, da mesma forma que viagens são fugacidades maravilhosas que se perpetuam dentro de nós. Nenhuma história é vã. Nada é. Nossa alma-memória, aquela que nos identifica, define e referencia, é como uma colcha de retalhos; alguns retalhos são mais bonitos que outros, mas todos são necessários.

 

“Amar o perdido deixa confundido o coração” (Drummond) porque é amar o intangível, o que, não sendo mais, ainda resiste, insiste e ressignifica o que antes tinha outro nome e valor. Amar o perdido é reconhecer que muito tempo, energia e as melhores intenções foram investidas, empenhadas e depositadas numa relação, num incrível voto de confiança no outro e na Vida. Sim, mesmo os grandes erros e as falências retumbantes têm histórias comoventes e belas. Amar o perdido é entender que nada se perde.

 

Amar o perdido só é possível quando você volta para a casa dentro de você. Melhor que dar avolta por cima, é voltar para si mesma. Nessa hora você se sabe inteira, apaziguada, de bem com sua história. Aí, você entende o weCloud e lembra de Quintana dizendo: “eternas são as nuvens”, e você se comove com a certeza de que um certo “para sempre” existirá, pois “as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão” (CDA).

 

É isso, não fica o que é lindo. Fica o que finda. Fica de um jeito real. Não fica lindo só porque finda. Fica, porque finda, e, quando finda, fica o que foi de verdade, o que nunca finda.

As coisas findas ficam. Perdidas, talvez, mas para sempre nossas. Eternas, como só as nuvens podem ser.